Quando somos crianças, fazer aniversário é uma festa só. Na fase adolescente, contamos os dias para completarmos 18 anos. Ao nos tornarmos jovens adultos, essa data nos leva a grandes reflexões. Depois de certa idade, passamos a correr da palavra “aniversário”. Já para o fim da vida, cada ano a mais é uma dádiva. E assim vivemos o tempo que nos é determinado.
Eu particularmente me encontro na fase da reflexão. Sim, pois fiz 18 ano passado e não posso ser mais considerado um adolescente, apesar de estar em meu último ano de teenager. Conversando com a minha amiga Nathália sobre o assunto, perguntei a ela como é ter 19 anos... A resposta foi a seguinte: “Muitas rugas, muitas responsabilidade, muita pressão. Afinal você está entrando no último ano TEEN da sua vida. BE CAREFUL!” Parece alarmante não? E realmente seria, se tudo não fosse dito no mais leve tom de brincadeira.
Tendo tantas coisas em mente, hoje a tarde enquanto aguardava minha vez em uma entrevista de emprego comecei a fazer uma balanço geral da minha existência. Eis o que constatei:
- Os momentos felizes foram quase diários e as tristezas esporádicas
- Em cada momento difícil da minha breve vida, sempre procurei por uma lição e cada coisa nova que eu aprendi nessas épocas me tornaram mais maduro.
- Minha família esteve presente, unida e forte ao meu lado, funcionando como um pilar que nunca me deixou cair.
- Fiz grandes amigos que considero como irmãos. Eles estarão sempre comigo e eu os levarei para onde for.
- Realizei sonhos simples e cultivei a imaginação para criar desejos mais complexos.
- Apreendi o máximo que pude de momentos especiais e guardo ótimas lembranças deles.
- Tive uma infância ideal e dela brotou minha criatividade e meu jeito de encarar a vida.
- Constatei que a leitura é minha alma exterior e que os livros são meus companheiros incondicionais, pois me oferecem tudo e não pedem nada em troca. Sem eles não posso viver.
- Aprendi a conversar olhando nos olhos e a nunca reprimir uma risada.
- Acima de tudo, agradeci a Deus. Olhando para trás, vi que Ele sempre esteve ao meu lado e em Sua companhia eu deixei minhas pegadas na história. Se em algum momento meu rastro desapareceu, foi porque ele me amparou em Seu colo e me carregou nos braços.
Ao perceber o quanto abençoados foram os anos que vivi, saldei o dia 06 de fevereiro com um largo sorriso dizendo “ Olá 19, muito prazer. Seja bem vindo a minha vida!”