sexta-feira, fevereiro 6

Manifesto

Quando crianças, somos especiais. Criamos mundos alternativos e neles nos refugiamos quando necessário. A medida que crescemos, somos erroneamente ensinados que viver em um mundo de imaginação não é certo. Com o tempo, vamos perdendo a capacidade de inovação e nos contentamos em seguir o rumo da onda ao invés de nadar contra ela.

Sorte daqueles que não levam esse tipo de pensamento a sério – eu sou um deles. A criatividade é o óleo que faz girar as engrenagens do mundo. É ela que nos fornece as inovações necessárias para bem viver, as novas tecnologias e a constante evolução no modo de pensar dos seres humanos. As grandes empresas só sobrevivem ao ritmo frenético do mercado global graças à criatividade de seus funcionários que as levam rumo a novas áreas de atuação.

Entretanto, mesmo sabendo de todos os benefícios que surgem da capacidade de inovação, a grande massa a repudia. Instintivamente nos apegamos ao que já é conhecido, pois isso nos trás segurança. Em consequência, acabamos por negar aquilo que é novo.

Nesse momento entra a comunicação social. Nós comunicadores (e afortunadamente eu me incluo nesse grupo), temos o dever de levar a informação a todas as pessoas. É nosso papel divulgar o poder da criatividade e o conforto que dela advém. Devemos tornar público que o pensamento criativo e a capacidade de inovação são essenciais para uma vida de qualidade e acima de tudo, devemos lutar contra o paradigma ensinado a nossas crianças. Que elas sejam livres para imaginar e que colham os frutos cultivados pelo trabalho criativo.